22 julho 2013

Casa-museu Abel Salazar



O Porto24 foi à casa onde viveu Abel Salazar, em S. Mamede de Infesta. Faça uma visita a esta casa-museu, guiado por Ana Isabel Pereira, com fotografias do autor deste blogue. Aqui e aqui.

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SOBRE ABEL SALAZAR

Nasceu em Guimarães, em 1889. Trabalhou e viveu no Porto onde viria a desaparecer em 1946. Cientista, humanista, pedagogo, escritor e artista plástico, dele disse o prof. Egas Moniz:

«Possuo de Abel Salazar duas pequenas manchas que adquiri numa exposição que fez em Lisboa, com quadros a preços mais acessíveis, na intenção de espalhar a sua arte pelos menos favorecidos. O resultado foi contrário aos seus desígnios. Na manhã seguinte da exposição, quando eu cheguei tudo estava vendido. Adquiri o que restava, dois pequenos quadros que guardo, na minha aldeia, em local onde diariamente os vejo e aprecio.

A Abel Salazar faltava uma orientação perfeita na distribuição das suas actividades. Se se fixasse numa delas, seria um dos maiores do nosso tempo, quer no ramo científico quer numa das suas invulgares aptidões artísticas. Assim foi grande em tudo, lembrando outros autores de tomo, mas podia marcar uma época com obra colossal, se quisesse demorar-se mais tempo num dos sectores das suas variadas fulgurações.

Abel Salazar é um dos mais poderosos e brilhantes talentos da nossa grei. Honra-se o Porto com a Fundação que tem o seu nome e dignificaram-se os devotos que o levantam alto para que o não esqueçam e seja venerado pelos que têm alma para o compreender».

2 comentários:

João Menéres disse...

Quando há anos lá fui, fotografei com a Asahi Pentax 6x7 as TRAPEIRAS.
Não tinha muita experiência e a obra, além de ter grandes dimensões, na altura, tinha muito pouca iluminação.
Vi-me aflito, confesso.
Mas o trabalho serviu para o fim em vista : o Cartão de Boas-Festas do então Banco Português do Atlântico.
Creio guardar um cartão.

Um abraço, meu caro amigo.

Carlos Romão disse...

A Pentax 6x7 era, e é, uma grande máquina. Em tempos tive uma Mamya RB67, mas as máquinas com que mais fotografei foram duas Hasselblad, a 500CM e outra com a objectiva fixa para arquitectura. Não tenho nenhuma delas. A máquina a que me afeiçoei, que me acompanhava sempre e que ainda tenho foi a Pentax K1000, uma máquina de guerra. Também conservo uma Spotmatic e uma Rolleiflex 6x6, entre outras.
Iniciei-me no digital, por brincadeira, quando apareceu a primeira Sony Mavica, que gravava as imagens em disquetes, imagine-se. Não foi assim há tanto tempo...

Um abraço, João Menéres.